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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Miss simpatia



O que fazer quando sua filha é uma miss simpatia ambulante?
O que fazer quando ela é mais simpática e sensível do que você? Mais humana, meiga, carinhosa e extremamente educada e gentil?

O que fazer além de sentir um amor e uma gratidão imensa pela bênção dada por Deus?
Assim é Isabel Luísa: Gentil, sensível, humana, simpática e conquista todos pela rua.
Cansei de ouvir, numa simples saída ao supermercado, antes mesmo dela saber falar, que ela era especial, tinha um brilho no olhar. Que ela era diferente, especial.

A maternidade exige tanto de nós, queremos ser mães perfeitas, acertar em tudo. Mas é claro que não é assim. Erramos e muito. Queremos ser exemplo, ensinar com palavras, mas a melhor recompensa é ver nossos filhos serem pessoas melhores que nós.

Não sei se é porque sou a mãe, mas minha impressão é que ela consegue pegar o melhor de mim e do pai dela e ser, sim, uma pessoa extraordinária. Ela cumprimenta todos na rua. Trata todos iguais. Divide comida, doces e brinquedos. É carinhosa com adultos e crianças...

É tão aberta, que me assusta. Tenho medo da inocência e confiança dela. Já cheguei a "assustá-la" dizendo "filha você não pode sair conversando com os titios na rua, você não sabe se eles são bonzinhos ou malvados"... É claro que ela não entendeu, e continua puxando papo com todo mundo.

Quando ela enxerga uma criança ela já diz "mãe aquela ali é minha amiguinha". Mas já pergunta: "posso conversar com ela?". É tão puro ver a inocência dela para o mal, ela mal consegue mentir, nem ser malvada... Certo dia eu acordei muito triste e ela teve a capacidade de compreender e me consolar! Que serumaninho!

Não sei se as crianças já nascem com algo especial, se adquirem.. mas minha filha é uma bênção sim! Isabel (que se dedica a Deus) Luísa (vitoriosa nas batalhas) e eu tenho muito orgulho disso! E estou sempre falando pra ela das coisas especiais que ela faz. Apesar disso, acho que ela percebeu por si só o poder do elogio! Ela tem chamado as pessoas de lindas! E tenho certeza que isso tem mudado vidas!







sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Relógio de rotina

A verdade é que eu já devia ter implantado rotina na Isabel há algum tempo, mas só agora tem se tornado uma realidade nas nossas vidas. Sim, nossas, porque o que ela faz ou deixa de fazer afeta todos na casa. Sempre tentamos, meu marido e eu, manter uma certa sequencia padrão de afazeres do dia a dia, mas tudo se tornou mais concreto com a materialização do relógio.

Já vinhamos conversando de como seria a rotina ideal e, de uns tempos pra cá, juntou-se a vontade dela em nos testar constantemente. Testar dizer não, resistir ao sono, não comer... e eu já estava cansada de ficar discutindo com uma criança de dois anos o que ela deve ou não fazer. Sério, não importa se falamos um milhão de vezes, eles insistem em fazer o contrário e testar constantemente.

Pois então veio a ideia, que já li em algum lugar, de estabelecer a tal rotina num relógio lúdico. E ponto. Esse objeto virou lei aqui em casa. É inacreditável. Claro, combinado com a conversa certa.

Ao se ver no desenho, ela se identificou muito mais. Fiz amarelo para o dia e azul para a noite.

Eu fiz todo de pepel. O fundo é a capa do livro de pintar e os círculos do interior da caixa de remédios. Você pode desenhar, fazer de feltro, cartolina, ou ainda, se não tem muita habilidade manual, imprimir figuras da internet. Mas o legal mesmo é ser bem caseiro, pra criança se identificar, funciona daí melhor.

Aqui a rotina sempre foi mais ou menos a mesma em dias comuns da semana. Bebel acorda tarde, por volta da 9h ou 10h, fica mais calma pela manhã olhando desenhos, brincando e sempre come um iogurte e uma fruta até a hora do almoço. 

Pra nós a hora do almoço funciona melhor às 13h, Bebel come bem melhor do que as 12h, mesmo que não tenha se alimentado bem pela manhã. Esse horário costuma se estender um pouco, mas até as 14h ela precisa iniciar uma sonequinha. E este é o momento mais polêmico porque ela tem sono no horário do almoço, mesmo acordando tarde, dá aquela preguicinha depois do almoço, mas ela resiste a dormir... e quando não dorme, acaba querendo dormir às 17h.. para acordar 18h30.. e daí é um problema para dormir às 21h novamente.

Por isso enfatizo com ela que ela pre-ci-sa descansar nesse momento... para depois não ter sono na hora que o papai chega em casa para estar com ela. E, com o relógio, ela entendeu melhor que realmente precisa descansar nessa hora!

Pois bem, quando acorda da soneca, ela tem a tarde livre para brincar, fazer atividades, lanchar e eu estou sempre pela volta, pois estamos as duas em casa aguardando vaga na escolinha pública. Às 18h eu estipulei para ela fazer o que ela quiser. Em todas as horas ela tem que fazer o que está no relógio, mas nessa hora ela tem liberdade para escolher. Isso dá uma boa estratégia para "negociar" em momentos que ela quer fazer outra coisa.

Nesse meio tempo o papai chega em casa e entre café da tarde e janta passamos um tempo juntos, em família, brincando ou ao menos na mesma sala. Às 20h apronto a janta e já vou conversando que é hora de escovar os dentes tomar banho e dormir. Das 21h até nos máximo 22h, nos esforçamos pra que ela já esteja dormindo.

Sempre que ela resiste a alguma coisa, trago o relógio na frente dela e conversamos sobre ele e que tudo precisa ser feito daquela forma para ir bem. Se ela não quer dormir no início da tarde repito: "Se você não descansar agora vai estar cansada na sua hora livre". Se ainda assim não dormir, vai demonstrar sinais de irritação e sono ao final da tarde e digo "Viu, você não descansou na hora certa, agora está cansada e se irritando facilmente".

E tem sido assim. E com vocês? Como tem sido implementar uma rotina na sua casa? Como e quando começou? A Isabel tem 2 anos e 7 meses.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Toda menina nasce uma grande mamãe?

Ahhh essa frase é polêmica nos dias de hoje.

Temos mulheres mães natas e as que não se veem mães. E quando se deparam com a maternidade, por já terem mergulhado na vida profissional, ou por qualquer outro motivo, acham que não vão dar conta sozinhas. E realmente, na prática, na vida real, não é fácil.

Então você descobre que vai ter uma menina. E você pensa em transmitir pra ela a neutralidade. Não transmitir nenhum padrão de exigência do gênero ou modelo de que deva ser isso ou aquilo. Compra roupas de todas as cores, brinquedos diversos, de todas as cores. Ela é uma menina sim, você lhe transmite isso, mas coisas além disso começam a partir dela e você não sabe de onde ela tirou isso:

- Ama ballet e bailarinas.
- Passa a amar rosa e só escolher coisas cor de rosa.
- Ama princesas.
- Quer ser mamãe, adota brinquedos como filhinhos, quer amamentar, nanar, dar comidinha e trocar fraldinha...



Juro que não ensinei. Entro nas brincadeiras dela, mas penso... será que ela aprendeu na escola? Assistiu nos desenhos? Percebeu nas lojas? Nasceu com o "instinto"? Muito engraçado!

Esses dias ela me disse com todas as letras:
- Mãe você é menina, tem que usar rosa!
- Não, quem te disse isso? - Repliquei.
- Eu! - Enfatizou ela.

A única coisa que estou transmitindo pra ela agora, com 2 anos e 7 meses, é a questão da intimidade. Que menina tem pepeca e menino tem pintinho. Mamãe é menina e papai é menino. O restante todo do gênero, da "relação" com as cores e das "atividades", "funções" de cada um, não consegui identificar de onde ela tirou. Fazem uns 4 ou 5 meses que ela não frequenta a escolinha, está em casa comigo. E esse papo é recente. Inclusive a declaração de que ela prefere a cor rosa, antes de dois anos e meio ela não demonstrava nenhuma preferência.



E aí na sua casa? Como o gênero se manifesta? Eu quero saber! Me conta? (Essa última frase ficou muito "Show da Luna" hehehe)


Você já conhece minha outra página? https://www.facebook.com/minhafilhamecontou/ 

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Mãe sozinha

Eu sempre achei a maternidade fácil. Sempre disse isso. Mas só agora eu entendi porquê:

A Isabel sempre teve um pai.



Eu nunca senti o peso só nas minhas costas.  A gente sempre dividiu tudo. Sem combinar nada, sem praticamente pedir. Quando acabou minha licença maternidade, meu marido naturalmente ficou com a Bel em casa pela manhã, sem reclamar, sem contestar, sem dizer que não sabia com fazer. Nem eu, nem ele sabíamos. Os dois aprendemos e dividimos tudo.

Ele deu o primeiro banho em casa, trocava ela, revezávamos, fazia dormir, só não dava a teta hehehe






Acho um absurdo os homens que acreditam que o papel de cuidar dos filhos é só da mulher. E assim se eximem da responsabilidade. Pra mim é desculpa e covardia. A mulher precisa de ajuda sim. Mesmo com ajuda, não é fácil, é cansativo. Então imagino o quanto deve ser realmente pesado pra quem não tem o marido/pai ou mesmo é mãe solteira.

Senti isso na pele, porque meu marido foi trabalhar em outra cidade e fiquei sozinha com a Bel por um mês. Ela já está maior.. faz algumas coisas sozinha (2a6m), como "comer", avisar o xixi, dizer que está com fome, escolher o que quer comer, pedir água... o que não exige tanto de minha atenção completa. Ela se entretém por um tempo brincando, olhando desenhos, está mais independente do que um bebê que te suga 24 horas por dia.

Mesmo assim, depende de mim para se locomover, entrar e sair do carro, da cadeira, para fazer comida.. enfim.. essas coisas normais de mãe. E pai! Resumindo... meus braços doeram mais, minhas costas estavam demolidas... não tinha com quem revezar.. dividir, tomar um banho sossegada, comer em paz... e um pai, presente, pai de verdade sabe? Faz toda diferença.

Quando encontramos o Guilherme novamente, fiz questão de compensar o mês todo sozinha e deixei ele assumir várias coisas a mais que eu... hahahaha
"Vai fazer o leite da noite por um mês"
"Vai carregar ela no colo... vai com o papai filha"
"Pede pro papai filha"
"Vai brincar com o papai"



E pra você? Como tem sido o papel do pai pra criação do teu filho? Me conta mamãe, eu adoro saber!

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Ah, a independência



De repente você se vê interrompida em uma tarefa simples do dia-a-dia que você já está careca de fazer naturalmente... "A Bebel faz mamãe", "A Bebel quer segurar", "A Bebel sobe", "A Bebel tira"...

Além do seu bebê estar com um extenso vocabulário, agora ele começa a querer fazer tudo sozinho. Eu particularmente acho o máximo! Me encho de orgulho de minha filha não ser aquelas crianças que dependem em tudo das mães e me alegro muito com a conquista dela, a independência.


Beber em xícara de vidro

Almoçar (esse dia com a mão)

Montar quebra-cabeça simples


Com 2 anos e 3 meses ela agora quer:

- Comer sozinha (com garfo ou colher);
- Beber sozinha no copo;
- Abaixar as calças no banheiro;
- Subir no vaso (adaptador com escadinha);
- Escovar os dentes;
- Subir e descer escada e brinquedos na pracinha;
- Vestir meias e sapato;
- Carregar sua mochilinha;
- Abrir o Youtube no celular e selecionar vídeos de sua preferência;
- Descascar bananas e mais...

Claro que tudo com minha supervisão. As vezes um acidente acontece, uma frustração surge da parte dela, mas tudo isso é aprendizado. Tudo coopera para a coordenação motora, para como ela lida com as emoções (conquistas e frustrações), para a confiança, a autoestima.

Eu deixo ela tentar sempre que quer. Faço isso para que ela perceba as coisas, o que é pesado e ela não tem força para carregar, o que é alto e exige esforço para subir, a atenção que exige as atividades mais delicadas, e assim ela vai percebendo as coisas ao seu redor. As dimensões e a sua capacidade. Quando ela não consegue, inicia um diálogo sobre uma série de porquês, e isso também é muito positivo.

Apesar de ser pequena, me orgulho de ela já ter noção do seu próprio corpo, de saber cair, saber se esquivar, saber se defender. Que serumaninho incrível!

terça-feira, 21 de março de 2017

Dormir no berço

No terceiro dia de vida a Bel já estava dormindo no berço. Era verão. Passados os primeiros dias de vida, em que a pra gente é tudo novidade, queríamos que fosse assim desde cedo. Então assim fizemos (eu e meu marido). O berço ficava no nosso quarto, ao pé da cama, a um metro de distância.

Com um mês e dormia a noite e em alguns cochilos da tarde no berço


Mas nem sempre fomos fiéis a decisão. O frio logo chegou e eu amamentando.. era comum ela adormecer na nossa cama e acabar ficando por ali a noite toda. Quando não muito frio, dormia sendo embalada e depois era colocada no berço na famosa modalidade 007.

Mas o fato é que: ou é uma decisão que deve ser preservada desde o início, ou vira uma bagunça. A variação das opções só confundiu a criança. E se deixar ela escolher ela vai querer a cama dos pais sempre. Pelo menos com a Isabel foi assim.

Teve uma ocasião em que (lá pelos 7 meses) tentamos "firmar o pé" em uma noite e deixar ela chorar até cansar, como já vimos na TV.. mas, resumindo, não deu certo. A Isabel chorou por cinco horas, não desistiu... acabou chegando a fome dela e a impressão de rejeição, por ontem estar na nossa cama e naquele dia não poder mais... Eu fiquei a noite acalmando ela e dizendo que o lugar de dormir era ali... mas não deu pra nós. Voltamos a ser a bagunça de sempre...

Adormecia no colo ou na nossa cama e era colocada no berço, quando acordava, era pega no colo e repetido o mesmo procedimento. Quando acordava às seis da manhã, ia pra nossa cama e ficava até 10h.. 11h.. mesmo sem a gente lá.

Assim foi até ganhar o berço de madeira e até estar em um quarto diferente do nosso (1a1m). A maior parte da noite, ficava no berço dela.. mas quando acordava.. queria sair. Assim foi também até agora (2 anos).


Como ela já está maiorzinha e muito espertinha, resolvemos conversar com ela para ir para o berço de vez. A cama da mamãe e do papai é da mamãe e do papai e a cama da Bebel é só da Bebel. Não tenho um método milagroso para conseguir esse feito da criança dormir só no berço. Até porque errei muito antes em não firmar a decisão e ceder às circunstâncias... Também acredito que isso possa ser feito antes, mas vou contar aqui o que funcionou conosco.

Começamos a acostumar ela com o berço... quando acordada, ela não queria de jeito nenhum entrar nele. Então fomos acostumando aos poucos, colocando brinquedos, avisando que ali era a caminha dela. Certa noite decidimos, dali pra frente, sempre fazê-la adormecer ali dentro.

A rotina nem sempre foi muito igual de uma noite pra outra, as vezes ela está com sono mesmo.. as vezes não, as vezes toma banho a noite, as vezes pela manhã... mas independente dessas coisas, por volta das 22h já tentamos levá-la pro quartinho dela. A rotina mais certa agora tem sido colocar o pijama, apagar a luz, tomar um leite (ou não) no berço, ir ao banheiro (dorme sem fralda), voltar pro berço, cantar, contar história, orar.. e se ela não dormir naturalmente... rola umas advertências. 

PRA CONVENCER

Para ela entender que ali era o lugar dela dormir eu contei toda uma história exigindo a atenção e compreensão dela, em um tom amigável e doce. Que aquele berço havia sido comprado pelo vovô, os lençóis pela vovó... os brinquedos, o travesseiro, pra que servia o mosqueteiro.. e que ali era o LUGAR ESPECIAL DA BEBEL DORMIR, FEITO COM TODO AMOR PARA ISSO. E.. ela entendeu... gostou e se sentiu segura.

Ela ainda chora quando acorda cedo da manhã me chamando... mas sabe que vamos ao banheiro e logo voltar ao berço ou acordar. E aí? Como tem sido? Me conta!

segunda-feira, 13 de março de 2017

30 coisas para fazer antes dos 30

Mamães hoje completo 28 anos. E como este blog fala de mãe pra mãe, pensei em compartilhar não só coisas de filhos, mas de mulheres também. Afinal, somos mães, esposas, mulheres, filhas, irmãs, amigas...enfim.

Acho admirável ter metas na vida, apesar de eu nunca ter tido metas muito sérias, pensei em estipular essas. Mais como um desafio para mim mesma, para que eu possa me realizar pessoalmente comigo mesma e com o próximo. 

Compartilhando com vocês, penso que vocês podem me conhecer um pouco mais e também dar algumas ideias de como podemos nos realizar pessoalmente. Quero dicas também! Pois bem, tenho dois anos para cumprir a lista. Bem difícil fazer tudo, mas pelo menos vou tentar.

30 coisas para fazer antes dos 30

1- Engravidar pela segunda vez.

Quero dar um irmão ou irmã para a Bel. Meu maior medo é engravidar de gêmeos, com minha avó materna foi assim: teve a minha mãe e depois os gêmeos, mas meu medo não é pela quantidade e sim pelo financeiro. Se bem que, por mim, eu já teria engravidado antes, só estamos esperando a situação financeira estabilizar. Mas 2019 não passa! 

2- Presenciar um milagre. 

Minha intenção inicial deste item era protagonizar um milagre, mas achei muita prepotência. Só quero a oportunidade de presenciar um, seja como for. Mas confesso que ao fazer esse pedido tive um pouco de medo do que pudesse acontecer de ruim antes do milagre em si.

3- Ir a um parque de diversões. 

Faz mais de 10 anos que não vou a um parque! O Guilherme não gosta e eu não tive mais companhia para ir. Se bem que não sei se ainda tenho estômago hehehe. Esses dias andei de balanço com a Isabel e já fiquei com um frio na barriga. 

4- Fazer sexo em um lugar diferente. 

Algo diferente da cama ou sofá. Ponto. 

5- Ler 30 livros. 

Esse vai ser difícil, uma média de no mínimo dois por mês, a contar por hoje. Preciso de indicações, deixe nos comentários.

6- Fazer um minicurso. 

Aprender algo novo, seja na internet ou presencial, conhecimento sempre é bem-vindo.

7- Viajar para outro país. 

Que seja Uruguai... hehe mas quero sair daqui!

8- Passar um dia sozinha, fazendo só o que gosto. 

Ter um dia para mim, seja comendo bobagens, indo onde só eu gosto.

9- Participar de um projeto social. 

Ser ativa em algo que ajude o próximo, preciso ajudar e amar meu próximo!

10- Surfar? 

Não tive muita certeza deste item, mas quero fazer algo diferente. Não gosto de nada muito radical, como saltar de paraquedas ou canoagem, mas acho que um "surfzinho" ou um SUP seria legal.

11- Ler a Bíblia do início ao fim. 

Este eu já comecei, estou em Salmos, comecei em outubro no Gênesis. Sigo o planejamento de um app no celular e quero ler a bíblia todos os dias da minha vida!

12- Experimentar uma comida diferente. 

Um caviar, uma lagosta, algo que ainda não provei ou nem conheço. Mas nada de insetos ou cachorro hehehe.


13- Fazer um cruzeiro. 

Tenho que me empenhar e juntar dinheiro, quem sabe numas férias, um final de semana.

14- Andar de trem. 

Fácil, pode ser até o de Porto Alegre, nunca andei mesmo.

15- Fazer um check up médico. 

Sou levemente hipocondríaca hehe sempre acho que posso estar com alguma coisa mais grave. Não sou de tomar remédio, as vezes até me nego e prefiro me alimentar melhor. Mas o fato de ter baixo peso e ter algumas dores esporádicas sem diagnósticos me matam de curiosidade por um check up completo.
 

16- Fazer mais uma tatuagem. 

Que esteja relacionada a minha filha ou minha fé.


17- Adquirir o hábito de uma atividade física. 

Odeio musculação, malhação, mas amo esportes. Queria me engajar em uma prática amadora.

18- Abrir meu próprio negócio. 

Ainda quero ser dona do meu serviço, ter boas ideias e que se convertam em bons negócios.
 

19- Levar meus pais para jantar. 

Nossa, meus pais me ajudam com tanta coisa, que eu tenho eterno sentimento de estar devendo algo. Seria uma honra levá-los para jantar num lugar bem legal e pagar a conta.

20- Aprender um novo idioma. 

De preferência inglês, mas para bater a meta qualquer experiência é válida!


21- Iniciar uma coleção. 

Já comecei. De etiquetas de roupa. Besta né... mas sou colecionadora disso agora, ainda mais as de roupas infantis, que são lindinhas. Já colecionei botões de roupa, mas desfiz a coleção. Acho que essa prática traz bons momentos de recordações e de confraternização com pessoas.


22- Acompanhar uma Série. 

Nunca acompanhei nenhuma. Comecei a assistir Vampire Diaries, mas... nhééé.. quero acompanhar uma que me acrescente. Guilherme e eu começamos a assistir Black Mirror.

23- Dar um bom presente para alguém, sem motivo aparente. 

Amo presentear! Prefiro dar do que receber, quero fazer isso mais e muitas vezes. 

24- Dedicar meu dia a um idoso. 

Passar o dia com a vó, uma tia, ou um idoso desconhecido. A é tão preciosa, eles viveram tantas coisas, que precisam contar e nós precisamos só ouvir.

25- Andar de avião. 

Nunca andei. Tenho medo. Mas se quero sair do Brasil é bom eu andar de avião!

26- Parar de roer as unhas. 

Parar de vez. Ponto. 

27- Ficar 24h sem internet. 

Já fiquei, quando vou para o Cristal e fico sem wi-fi. Mas é bom se desligar as vezes. 

28- Ver 30 filmes. 

Barbada! Amo! Quero listá-lo e indicar pra vocês.

29- Conhecer um motel. 

Baita programa hahaha, mas nunca fui, tenho curiosidade em conhecer. Mas troco por um bom hotel com banheira.

30- Buscar em primeiro lugar (antes de tudo isso) servir a vontade de Deus e o meu propósito.

Não quero me focar nessas coisas, pois sei que não estou nesse mundo só para isso. Essas coisas no fundo são banais, perto dos planos de Deus pra mim e pra cada um de nós. Mas se Ele me permitir, posso realizar esses também.

Quero compartilhar tudo isso com vocês daqui dois anos e tirar uma conclusão de tudo pra contar pra vocês quando os estimados 30 chegarem. E vocês? Já fizeram algo parecido?

quinta-feira, 9 de março de 2017

Desfralde: Capítulo final?


Depois de ter declarado o retrocesso, tinha desistido mesmo de desfraldar a Bel agora. MAS... ela mudou para um nível na escolinha em que colegas mais velhos estão desfraldados. E como ela é uma bela de uma imitona e estamos nos últimos dias do verão, meu marido resolveu tentar mais uma vez.

Sim, meu marido, o pai dela, assumiu a missão de vez. Até porque eu já tinha jogado a toalha, de momento, e tinha visto que ela estava bem confusa com a ideia de ficar em casa de fralda, colocar para ir na escola, fazer xixi nas calças, no penico, nas fraldas... ALERTA DE ERRO (leia mais sobre abaixo).

Eu estava frustrada mesmo. Vi nela a capacidade de desfralde e o trauma logo depois... Muitos erros da nossa parte. Resolvi esperar. Ele resolveu tentar. Eu larguei de mão. Ele levava ela de 30 em 30 minutos. A começar por uma sexta-feira. No dia seguinte teríamos uma festinha e ela teria que ir sem fralda, afinal, íamos tirar de vez.

O trauma dela começou a se revelar. Não querer ir para o penico (que antes ela se divertia tanto), sentar nele e não fazer nada ou só um risquinho, ir para a sala e, um minuto depois, fazer xixi na calcinha. Negar que estava com vontade, se envergonhar por ter feito o que fez, desconversar a todo custo.

Confesso: meu momento mais difícil da maternidade. Como eu já disse, sempre a tirei de letra. Mas dessa vez não aguentei a pressão, não aguentei ver ela nessa situação. Chorei. Me irritei. Brigava com ela sem querer. Vi tudo dar errado e piorar cada vez mais. Então decidi me afastar. O Guilherme cuidou dela o final de semana inteiro. Ele ficou o tempo todo com ela. E a covarde aqui teve que ficar fugindo da situação. 

Eu simplesmente não conseguia ter paciência, acreditar, ensinar. Ela estava aprendendo. E hoje, uma semana depois, ainda está aprendendo. Assim como tudo que está por vir, ela irá aprender. Ela sabe! Só está aprimorando. Com esse método de levar de 30 em 30 minutos, tem que ter muuuita paciência, mas a criança vai aprendendo a fazer quando tem o que fazer e que quando não tem, não precisa forçar. A criança mesmo vai sentindo quais os sinais físicos e aprendendo.

Em resumo, nessa semana, tivemos mais acertos do que erros. Sempre que ela fazia xixi no penico, muito abraço, beijo e elogio. Quando escapava no chão (por esquecimento nosso de levar), consolo e conversa. Ela ainda não sabe pedir quando está com vontade, mas pelo menos tem entendido os sinais. Tanto do xixi como do cocô. Tem dormido sem fraldas, e teve três episódios de xixi na cama em uma semana, mas acredito que também foi erro nosso, de dar leite muito antes de dormir. Pois nas outras noites ela acordou sequinha.


ERROS COMETIDOS PELOS PAIS

Não faça isso em casa

- Tirar e colocar a fralda em diferentes momentos (A criança fica confusa. Tem que esperar os sinais e tirar de vez. A fralda da noite muitos tiram depois, nós tiramos tudo de vez)
- Xingar a criança quando não faz xixi no penico ou quando faz no chão.
- Dizer "não pode fazer xixi aqui" (A criança fica confusa achando que não pode fazer xixi, que fazer xixi é errado)
- Constranger, colocar de castigo.
- Pedir para fazer força para fazer cocô ou mesmo xixi. (Quando criança faz força, pode ser pior fisicamente e psicologicamente, é melhor entretê-la, contar histórias, conversar sobre outros assuntos, distraindo a criança quando estiver na hora do cocô. Observe: o horário que costuma fazer, se está soltando gases, se demonstra dor na barriga, ou até mesmo se já está fazendo força no cantinho da casa :)

MÉTODOS QUE USAMOS

- Levar de 30 em 30 minutos.
- Elogiar muito quando fizer as necessidades no penico, inclusive dar recompensas como brinquedos, bala ;) Não sempre, mas a Bel entendia melhor que era o certo a fazer, pois ela estava começando a achar que xixi e coco era errado :( de tanto que fez no chão e foi recriminada.
- Mostrar historinhas e musiquinhas explicativas.
- Conversar muito calmamente e de forma natural.

Indicações de vídeo

Pipipi, Cococo esse ela amou :)
Deu vontade esse eu amei :D
Corra pro banheiro

Não cheguei a comprar este livro mas mostrei em vídeo

Então é isso, ainda não é o último capítulo, pois ainda precisamos aprimorar o desfralde. Infelizmente, por causa do contexto todo, ele está sendo mais demorado. Mas agora que começamos não podemos voltar atrás. O que acham?

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Isa fez 2

Enfim passou. O evento programado por seis meses. Simples, mas com muitos detalhes pensados com muito amor. Mas que agora deixa uma saudade e um gostinho de quero mais. Ano que vem tem de novo! No momento penso, nunca mais vou fazer tanta coisa, não vou fazer tudo de novo. Mas vai saber o que eu não vou inventar ano que vem.

Mas por enquanto, é orgulho mesmo, de tudo que fiz, me dediquei e ela amou! Os convidados elogiaram e fica o sentimento de dever cumprido. E um certo vazio também... Como se fosse antes do aniversário e depois. Antes eu só pensava nisso e só falava nisso, agora estou até entediada. heheh. Mas o ano começa agora, pra uns depois do carnaval, pra mim depois do aniversário da minha filha. 😬

Já expliquei aqui como foi o processo de idealização, organização... agora vamos aos finalmentes! O mesmo dilema da chuva me perseguiu esse ano também, a previsão de chuva iria acabar com os planos. Tinha um salão pequeno, brinquedos infláveis, brincadeiras na rua, guerra de bexiga... pirei mesmo na semana anterior à festinha, mas superei.

Choveu um pouquinho, mas nada que atrapalhasse os planos, logo parou. NOTA MENTAL: Fevereiro é um mês muito arriscado pra chuvas não faça mais isso.

Amei fazer essas conchinhas. Bolacha amanteigada, chocolate branco tingido e Bibi's branco

Número de pom pom crepom e círculos de forminha de papel

Mesa do bolo e ao lado a de salgados e sucos

Mesa de salgados e bebidas
Minha proposta era de festa bem informal, como os convidados eram os mais chegados, eu deixei eles a vontade para se servirem. Eu pessoalmente não queria ficar a festa inteira servindo as pessoas, queria aproveitar. E como não contratei garçons, deixei a comida disposta e só ia repondo. Isso tive que fazer, com ajuda das avós e do Guilherme, repor comida e bebida, tirar foto, entreter a criançada... igual a gente não para.

A Isa tirou um belo de um cochilo antes da festa, inclusive só acordou depois da festa ter começado

Pausa para o look. Eu queria desde o primeiro aniversário, vesti-la de jeans. Que charme!


Cumprimentou os convidados hehehe

E só viu a decoração na hora da festa! Que surpresa!


Creme de baunilha com paçoca e gelatinas azul e rosa. Animais marinhos recortados de papel cartolina

Brigadeiro e branquinho, pop cakes... tudo feito em casa

Muita dança ao som de Bita, Galinha Pintadinha, Bob Zoom, Turma do Cristãozinho..

Tinha "acerte a bola na boca do tubarão"... 

Tinha pula-pula, a Bel adora!

Tinha tobogã


Os cupcakes encomendei




Tinha pelúcias marinhas

Teve amigos aproveitando o gramado

Teve parabéns coloquei a vela em um cupcake, em uma torre de cupcakes, substituindo o bolo

Teve arco-íris

Teve guerra de bexigas


Teve sol ao entardecer

A ideia era ter piscininha para os bebês... mas teve quem aproveitou também
 As lembrancinhas eu não fotografei! Foi tudo! Eram bilboquês de garrafa pet, eu mesma fiz. E tinha bolha de sabão. Tinha também salada de frutas e uma saladinha verde que foi o maior sucesso.

Aqui é a lembrancinha em processo de fabricação, me esqueci de fotografar pronta 

e o que sobrou da garrafa pet virou uma mãe d'água que pendurei no salão e na rua
Pois bem, tudo feito com muita antecedencia e muito amor. Valeu a pena, mas sobrou muitos copinhos de gelatina, paçoquinha, docinhos, metade dos pop cakes e cupcakes. Os cupcakes apesar de ter apenas um por convidado sobraram... acho que estavam muito doces, pois eram sabor galak (chocolate branco). Também acredito que sobraram doces por o pessoal estar bem servido de salgados e por eles terem ficado dentro do salão (doces). Depois do Parabéns as pessoas se dispersaram na rua.

Gostou da ideia da festinha da Bel? Comente, compartilhe e me conte ideias pro próximo ano!



terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Desfralde: Retrocesso




Faz parte do processo de desfralde. Avanços ou retrocessos. Pode durar cinco dias.. ou 5 meses... Esta semana li, que na verdade, o ideal mesmo, mais garantindo, é A PARTIR dos dois anos e meio (2a6m). média de idade em que a criança entra na fase anal. A Isa acabou de completar 2 anos e ela já teve os seguintes sinais de avanço, mas também de retrocesso.

Fazer xixi mais concentrado e em maior quantidade ao invés de pingadinho
Fazer cocô no penico
Fazer xixi no penico
Avisar depois de ter feito na fralda
Ficar só de calcinha em casa
Acordar de fralda seca
Fazer xixi na cama
Pular tirando os dois pés do chão (é sinal de cordenação motora da região pélvica)
Não saber diferenciar xixi de cocô
Não conseguir avisar antes de fazer xixi ou cocô
Ter escapes pequenos
Fazer xixi e cocô nas calças
Voltar a usar fralda em casa

E aqui voltamos a estaca zero. Zero não, mas resumindo ainda não consegui tirar a fralda. E além do mais, ela começou a pegar uma certa aversão ao penico que ela amava tanto. Quando convido ela não quer ir, quando sento ela sem perguntar ela chora. Quando pergunto se tem xixi ou cocô no penico ela nega.

Resumindo. Resolvi dar mais um tempo a ela. Deixar passar um pouco e observar quando isso partir dela, pois não quero impor nada, nem traumatizá-la. Mesmo dando dois olhos e um rim na compra de fraldas pants. 😬 Sim, pois ela não para quieta deitada para trocar e em pé... só com as pants.

Enfia como calcinha e rasga na lateral para tirar
E com vocês? Como foi ou está sendo a experiência de desfralde?

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