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terça-feira, 17 de abril de 2018

Menina e menina



Minha segunda cria será menina também. E eu fiquei muito feliz. Sou daquelas mães que mentalizam "o que vier vem bem" e como já falei aqui não tenho dom nenhum para pressentimentos ou adivinhações. Antes de engravidar pela primeira vez pensava em como seria legal ter um menino, pensava em nomes masculinos e tal, mas quando engravidei resetei essa ideia e coloquei no mode on o "o que vier vem bem".

Agora que sou mãe de menina, amei a experiência e queria repetir ao invés de me aventurar na criação de um menino. Não seria ruim, seria muito legal ter um casal, mas fiquei feliz também pela Bebel, que queria uma irmãzinha. Tenho que confessar, minha felicidade também se dá pela economia, que não sei se será efetiva, mas tenho alguns acessórios e roupas guardadas que poderão ser aproveitados agora.

Apesar de ter preferência por roupas e acessórios neutros, como sempre pensei em ter um filho próximo do outro, muitos prevaleceram na cor rosa, como o cercadinho, banheira, roupas de cama, calçados e brinquedos. Ter um menino me obrigaria a trocar muitos itens, ou não, mas pelo menos alguns...

Mas agora o quarto dela já predomina no rosa, brinquedos, acessórios, roupas, ela escolhe tudo rosa 😅. Muitas das roupas e calçados neutros que eu tinha já passei adiante, não guardei muita coisa, mas igual, penso na economia dos anos futuros. Se bem que ter duas meninas não deve ser muito econômico. É o que dizem, porque para mim isso depende muito da criação também, não pretendo ter filhos apegados e consumistas (oremos) independente do sexo.

"Ah mas vocês vão tentar um menino"... Não sei, não, pelo menos não agora. Uma coisa de cada vez. Hoje, dois filhos está mais do que bom. 😍


terça-feira, 10 de abril de 2018

De volta à creche

Minha filha frequentou a creche desde um pouco antes de completar um ano. Mesmo eu trabalhando em casa, na época, senti a necessidade de ter um tempo em que eu pudesse me concentrar mais e ela poderia interagir com outras crianças. Tentei a escola pública, mas acabei não conseguindo vaga. Então foi para meio turno (tarde) em uma creche particular de amigos meus.

Ela amou a escolinha desde o primeiro dia, o segundo também e no terceiro... ela chorou. 🙆 Mas foi apenas por alguns dias. Acho que ela percebeu que eu ia embora, e nos outros dias ela não reparou de tão animada com a novidade. Os choros duraram apenas alguns dias, depois ela voltou a amar ir para escola e ia bem contente. Até acontecia aquele famoso episódio de entrar e nem olhar para trás pra me dar "tchau".

E assim foi até dois anos e pouco, até mudarmos de cidade. Quando mudamos, não consegui creche pública logo na chegada. E era junho. Então ela ficou mais de seis meses em casa, até virar o ano e conseguirmos a vaga. Neste tempo em casa, eu mal conseguia dar sequencia aos meus projetos de trabalho e ainda tinha que entretê-la com muitas atividades, pois ela sentia muita falta das tarefas da escolinha.

Passado esse tempo, praticamente dedicado a ela, e que foi maravilhoso por sinal, chegou a hora de retornar as atividades na nova creche. Agora pública. Agora com 19 colegas ao invés de 5. Agora com novas regras e mais independência. Ela amou voltar à escolinha. Tudo novidade. Nos primeiros dias, novamente, a mesma empolgação e entusiasmo. No terceiro, quarto, agora com três anos de idade, chorou porque viu que a mamãe ia embora.




Ainda é apenas meio turno, ainda trabalho em casa. Mas sabia a importância de que isto ia fazer na vida dela. Foi ainda mais difícil para mim, e talvez também muito para ela. Mas vida escolar nunca é fácil e faz parte do nosso crescimento e formação. As relações humanas!

Agora ela está com professores que não conheço, que precisam cuidar de outras crianças e não vão dar a atenção que ela recebia na outra escola. Professoras essas que mudam a todo instante durante a semana, não mais aquela tia querida de todos os dias. Agora as crianças estão maiores, já sabem mentir, ser malvadas, bater e excluir. Agora ela come por conta própria e pega o seu pratinho e coloca no lugar certo depois de terminar. E VOLTA SOZINHA PRA SALA. Tive um misto de orgulho e medo quando soube disso.

Ela chorou no terceiro, quarto, quinto dia... e meu coração ficou apertado de imaginá-la sozinha em todas essas situações. Mas algo me tranquilizou. Eu passei por exatamente isso e sobrevivi. Alguma coisa meus pais me ensinaram com valores e princípios. Algo não forçado e enfatizado. Mas algo repassado ao longo dos meus primeiros dias de vida. E isso eu fiz!

Dizem que os três primeiros anos são os mais importantes para a criação do caráter e valores da criança. Apesar de tão pequenos, tudo que fazemos está programado na mente deles e nos próximos anos eles só vão reproduzir tudo que aprenderam. A educação, acompanhamento e principalmente amor que vai lhe dar segurança, continuam em casa. E vão estar sempre aqui no seio familiar. Mas a vida lá fora é muito importante para ela, as frustrações, descobertas de medos, desafios, conquistas... enfim, tudo, vai construí-la e eu não posso interferir tanto. 😁

                         

Passado o primeiro "baque", não que tenha sido o último, ela voltou a amar ir para a escola. Depois do almoço já sabe e já está ansiosa para sair. Chega todo dia tímida e sai entusiasmada e agitada. Vejo nos olhos dela que cada dia é um desafio divertido, por vezes não serão tão divertidos assim, mas no final da tarde a mamãe sempre vai estar lá. Para levá-la ao seio da família, para voltar para casa.



terça-feira, 3 de abril de 2018

3 anos

A Bebel fez três anos em 11 de fevereiro de 2018 e senti a necessidade de contar como foi a experiência aqui, pois na época não postei nada e nas outras vezes sempre falei sobre as festas. Pela primeira vez passamos o aniversário dela longe da família e amigos e temia que ela sentisse muita falta de uma festa, então planejei coisas bem legais pra data.

Minha intensão sempre foi fazer coisas simples, desde o chá de fraldas, primeiro aninho e os dois anos. Mas sempre foi uma produçaozinha que me envolvia por quatro ou seis meses... Sempre tive muitos amigos e mais a família, nunca deu pra ser algo pequeno. Mas dessa vez deu! Viemos morar em Florianópolis/SC, enquanto a família é de Pelotas/RS, 700 km de distância.

Então era eu, ela e o pai dela. Não tinha chance de viajar e bancar uma festa lá na cidade natal, e também não deu para nenhum parente próximo vir, a não ser os avós maternos alguns dias depois do aniversário em si. Ela se lembrava do aniversário de dois anos e para ela aniversário era presentes, amigos, pula-pula e bolo!

Tive que ir conversando com ela uns dias antes, para ela ir se acostumando com a ideia, não ia ter amigos e festa, mas ia ter presente, bolo e passeios bem legais em família. Ainda teve o contratempo do tchau bico, que eu até relatei aqui já, mas no fim deu tudo certo.

O aniversário dela caía num domingo. Na sexta anterior, saímos para jantar nós três num lugar mais voltado pra ela, com pula-pula, pracinha, espaço kids e coelhinhos no jardim 😍🐇. No sábado, levamos ela para passar a tarde em um parquinho de brinquedos, e estava tendo baile pré carnaval, cheio de crianças fantasiadas. (Crianças desconhecidas, maaaas cheio de crianças pra brincar 😅)



No domingo mesmo, encomendei dois bolos, uma para cantar em casa, só nós três... e foi bem especial, e outro para cantar parabéns na escolinha da igreja. Pois bem. Encomendei dois bolos iguais, com motivo da Marsha e o Urso, na cor rosa! Ela quem escolheu. Pois não é que a padaria fez os bolos brancos... lá fomos nós comprar confeitos cor de rosa e chocolates, pois ela já estava começando a chorar e mais nada podia dar errado.


Enchemos balões, colocamos músicas que ela queria ouvir e por fim ao entardecer nos arrumamos para ir à igreja. Lá a turma da idade dela não é muito grande, então recrutei crianças de todas as idades para contarem parabéns para ela. Chegando lá ela disse "Mãe quero abrir os presentes" 😓, mas como era algo bem informal, ela acabou ganhando dois presentinhos 😁. Foi tudo muito rápido, foi no final da aulinha, no final do culto e deve ter durado 20 min. No final ela me disse "Já acabou meu aniversário?" 😅😅

Enfim, este foi bem diferente dos demais, mas foi especial também. Acho super importante a criança não se importar com tanto e não esperar por muito. Viver de coisas simples. Tentei fazer de cada momento algo muito especial e legal, acredito que ela tenha visto nosso esforço e espero sim que tenha aprendido alguma lição. Que lembre desses dias com carinho, assim como eu lembro e amava meus aniversários: com poucos, mas bons amigos.