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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Festas infantis

Não sou uma expert em festas infantis, até porque isso tem sido mais frequente na minha vida no último ano, mas já pude tirar algumas lições que rendem boas dicas para as mamães e bebês. Antes de ter a Isabel eu não ia a festas infantis dos filhos dos meus amigos. Isso pode parecer rude, mas eu realmente acredito que festas infantis são pra crianças e adultos pais, quem não é pai é meio estranho.

Não me arrependo dessa atitude até porque, hoje em dia, tenho aniversários e chás de bebês quase que todos os finais de semana! Isso passou a ser muito mais frequente por um motivo óbvio: tenho filho! E agora estou aproveitando essa fase. Antes não achava interessante, preferia fazer programas sozinha ou com meu marido. Hoje já curto mais, penso muito em ir pela Isabel, para que ela se divirta... eu me divirto com ela e posso comer doces :D

Das experiências que tive.. aqui vão algumas dicas para quem vai a uma festa. Pode parecer meio óbvio, mas mães de primeira viagem não lembram desses detalhes:

1- Leve copo ou mamadeira

Além da mamadeira do leite, se seu filho ainda tomar, leve uma outra ou copo de transição, se seu filho ainda não toma em copo de plástico. Para garantir, já leve com água, pois a maioria dos aniversários só tem refri ou néctar (suco de caixinha).

2- Leve meias antiderrapantes

A maioria dos aniversários infantis tem pelo menos cama elástica ou qualquer espaço para brincar. Naqueles que tem extensa área de playgraund então, será ainda mais útil. Além da meia que seu filho tiver, leve as chamadas "meias de pilates", pois a maioria das atividades eles ficam sem sapato e ao invés de tirar e botar, seu filho pode ficar de meia.


Se for bebê, também é interessante, para não perder os sapatinhos em piscina de bolinha :) Nem imaginava isso, até me deparar com um aniversário em que todas as crianças usavam... e eu tirando e botando sapato da Isabel! Claro tão óbvio, mas as mães de primeira viagem nem imaginam. Tem masculino e feminino.

3- Leve comida


Isso pode parecer micão, mas não pense assim. Se seu filho tem restrições alimentares ou não liberou frituras e doces para ele, não se sinta mal em levar comida. Aniversários em geral  não tem comidas saudáveis. Priorize a saúde de seu filho. Outra coisa importante, alimente-o antes de sair. Não pense como você, que não vai comer antes para comer na festa, crianças grandes e pequenas sempre comem menos, brincam muito, então provavelmente não vão se alimentar corretamente.


4- Pergunte para a mãe o que a criança precisa

Se você tem intimidade com a família, pergunte. Nós somos mães e sabemos que não tem nada de mais e até preferimos que a pessoa dê algo útil e no tamanho certo, do que algo completamente errado, que vamos ter que trocar ou não usar. Se a criança ainda usar fralda, sempre será um bom presente, se tiver precisando de roupa... verifique o tamanho ou que peças.


Livros também são ótimos presentes, investimentos no futura da criança. Alguns tem atividades interativas. Se você não quer perguntar ou não conhece muito a criança, tente coletar informações de alguma forma para não pôr dinheiro fora. Pense no presente com antecedência. Eu me agendo e compro tudo no início do mês, escolho com carinho. Presentes de última hora tem grande chances de ser inúteis.


5- Vá com roupas confortáveis

Aniversário infantil não é desfile de moda, pelo menos não o seu, do seu filho sim :D Vá confortável para correr atrás dele e até brincar, sapatos baixos, vestidos longos, sem decotes, sem sentropê :P Você pode estar linda e confortável.



6- Prepare a rotina da criança

Se você quer que seu filho aproveite a festa, tente fazer com que ele descanse antes, coma, organize a rotina e prepare-o para o evento. Claro, respeite o tempo dele, se ele não tiver disposto, não vale a pena sair de casa.

Que eu saiba é isso. E vocês mamães? O que me contam sobre festa infantil?



quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Alimentação Saudável

Escrevo essa postagem com muito orgulho, pois venho percebendo uma geração de mães realmente preocupadas com a alimentação de seus filhos e com a real probabilidade de doenças futuras como obesidade e diabetes, se isso não for cuidado.


Isso deve ter sido possível porque ouvimos cada vez mais sobre esse assunto. Ele tem sido tratado na televisão, nas redes sociais e até em alguns consultórios pediatras. Quem poderia falar desse assunto tranquilamente é minha comadre nutricionista, parceira desse blog e também mãe.

Mas vou falar como mãe, que se informou, reproduziu e está feliz em ver outras mães fazerem o mesmo. Quem ainda não viu no Facebook um vídeo sobre os alimentos proibidos para as crianças menores de dois anos, e até depois disso poderiam ser evitados? Esses que até um tempo atrás eram muito comuns, apesar de ainda ser em alguns lares, como o refrigerante, suco de caixinha, a bala, o chocolate, a SALSICHA!

Gente! Quase chorei de alegria quando, em um aniversário que fomos no final de semana, a mãe de um menino tirou as salsichas do cachorro quente que fazia parte do cardápio! Gente! SALSICHA NÃO DÁ, nem pra adulto, muito menos pra criança.



#FORACACHORROQUENTE DAS FESTAS INFANTIS!
De acordo com uma pesquisa inédita, divulgada pelo Ministério da Saúde recentemente, 60,8% das crianças menores de 2 anos comem biscoitos, bolachas ou bolos e 32,3% já bebem refrigerantes ou sucos artificiais.
E isso depois da criança maior se torna algo incontrolável. Por isso é nossa responsabilidade fazer o primeiro contato da criança com o alimento com algo saudável. Introdução alimentar a partir dos seis meses com frutas e legumes. O menos processados possível.. e aos poucos aumentando a textura, de líquido, para pastoso, pequenos pedaços macios e depois o alimento como ele é.

Com um ano a criança pode comer a comida da família. Claro, essa com qualidade, variada, pouco sal, sem conservantes, sem enlatados e evitando ao máximo industrializados como molhos prontos, temperos prontos ou embutidos.

Minha experiência particular foi ótima. Isa começou com suquinhos naturais. Papinhas salgadas. Sempre dei o feijão com grão amassado, legumes bem cozidos. A única dificuldade foi a falta de dente, até hoje muitas coisas ela não consegue comer por não mastigar, como algumas folhosas frescas e maçã ou pera sem ser bem triturada.

Também não consegui aplicar totalmente o método BLW por ela não ter autonomia para mastigar, muita coisa ainda tem que ser quase em papa. Mas muita coisa ela come "gengivando" mesmo! Tem só dois dentes com 1a6m.

Mas é um orgulho ver ela comer brócolis com prazer, cenoura, couve-flor, abóbora, laranja, uvas, manga, banana... enfim. Tomando água! Ela no começo desconfiava daquele líquido sem sabor e não tomava muito. Hoje ela adora, toma toda hora, percebeu que a água só realça o sabor dos alimentos!

Isabel com 6 meses comendo melancia

Com um ano comendo brócolis, ainda sem dente.

Massinha nutritiva com molho de tomate caseiro

Alimentação Diária da Isa

Manhã
210 ml leite + porção de fruta, às vezes miolo de pão :P

Almoço
Arroz ou massa (purinha ou com azeite) + feijão + verdura (geralmente brócolis, couve-flor ou/cenoura) + carne (guisado, fígado ou frango desfiado) + Água (as vezes suco natural)

Tarde
Porção de fruta + bolacha Maria* ou bolo caseiro + Água (as vezes suco natural ou iogurte*)
180 ml leite

Noite
Mesmo almoço
210 ml leite

*Deslizes!

Quando a Isa fez 10 meses parou de mamar no peito. Na mesma época encheram minha cabeça de que ela estava magra e acabei liberando a bolacha tipo Maria ou Maisena. Tenho certo arrependimento, mas não acho o fim do mundo.

Outro erro foi colocar aquelas misturas prontas para mingau (que tem açúcar) no leite para dar um gostinho. Coloco até hoje, pois ela toma leite de caixinha e EU acho o gosto enjoativo. As vezes coloco até achocolatado, mas não passa de uma colher de CHÁ. Tento priorizar o iogurte, mas as vezes dou bebida láctea de bandeja também.

Já comeu chocolate, mas não gosta muito. Esses dias ofereceram uma Clube Social de pizza pra ela e eu deixei por educação, mas sabia que ela não ia conseguir comer. Dito e feito. Sabor muito forte e artificial para ela. Não consigo entender crianças pequenas comendo salgadinho, bolacha recheada ou essas outra atrocidades!

Mamão com aveia, banana e bebida láctea

Crepe de beterraba, água e pêra

Sanduiche de ricota, cenoura e salsa, maçã e bebida láctea
Bolo de maçã e canela caseiro.
DICA: Como o exemplo desse bolinho ou os crepes, busque receitas para fazer para seus filhos. Temos essa vantagem hoje. Procurar alimentos saudáveis, nos reeducar, reeducar a casa toda e ensinar os filhos o caminho certo da alimentação. Procure um profissional em nutrição se tiver dúvidas!

Se quiserem que eu traga mais informações sobre alimentação infantil, deixem nos comentários seus pedidos! Um beijão!

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Segunda gravidez

Das mamães que sigo nas redes sociais... todas estão engravidando do segundo filho: Flavia Calina, Eu sou a be, Potencial Gestante (ganhou terceiro filho há alguns meses) e Much Mamãe. E entre algumas amigas também, já está chegando o segundo ou terceiro bebê.

E apesar de eu querer muito ter o segundo filho perto da Isa completar dois anos, não é o melhor momento financeiro. Além disso, me pego pensando em todas as questões da gravidez. É muito bom, mas também penso "passar por tudo novamente"!

Eu com nove meses de gestação (fev/15)

Dúvidas, medos, inseguranças, não só externas, mas internas. Tive muita, muita sorte na gravidez da Isa. Estive saudável, sem edemas, pouca azia, muita ansiedade, pouco enjoo. A Isa como bebê, sempre foi muito boazinha, poucas cólicas, noites relativamente bem dormidas, mamou bem!

Por isso tenho um pouco de medo. E se a segunda gravidez for tudo ao contrário? Tive tanta sorte! Mas de uma coisa tenho certeza: Quero outro bebê. E sinceramente, não sei se é certo pensar assim, mas penso muito mais pela Isabel, para que tenha irmãos, do que por mim mesma.

Claro! Será um prazer redescobrir o mundo pelo olhar de outro serzinho completamente diferente, mas penso muito que para uma criança é muito bom ter irmãos. Tenho pra mim que devem ser.

E sempre pensei também que, quanto menor a diferença de idade entre eles, melhor. Tanto pela relação entre eles, que acredito que não deva haver uma responsabilidade da criança "ajudar a cuidar do mais novo", mas também para nós pais, passar por essa fase "bebê" junto. Antes que o primeiro cresça demais e tenhamos que passar por tudo de novo desacostumados.

Lembro muito da relação que tive com meus irmãos e não imagino uma infância solitária sem eles. Mesmo eles sendo meninos e ter diferença de seis e três anos, brincamos muito juntos!

Marco, eu e Victor. Meus nanos. Mais ou menos no ano 1991
 As vezes percebo que a Isabel não sabe brincar sozinha. Depende muito de mim ou do pai dela para brincar, ver um livro... Sei que é importante eu brincar com ela e interagir, ensinando coisas. Mas também quero que ela brinque sozinha para que eu tenha um tempo de lazer.

Nessa parte também penso no irmãozinho. Imagino que eles irão brincar, ou brigar hehe, independente da minha participação. Ela tem interação com outras crianças na escolinha, mas acho que não é a mesma coisa. Ela ainda não elegeu um amiguinho de brincadeiras, ainda se mostra muito individualista mesmo com outras crianças da mesma idade na sala.

Pra variar, mais uma situação em que temos muitas dúvidas, não é mesmo? E você mamãe? O que me conta sobre segunda gravidez ou interação entre irmãos?


quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Amamentação

Até hoje, conversando com diferentes mães, de primeira, segunda ou quinta viagem, não entendo se a amamentação é diferente de pessoa pra pessoa, de bebê para bebê, por causa da condição mental, da anatomia do seio, se é genético, se é sorte, se é esforço..

Só sei que cada um tem uma experiência. Continuo, pela minha experiência, achando que o leite está na cabeça. Antes mesmo da minha filha nascer, me informei, e me decidi de que daria certo. Não sei se por sorte ou não.. deu! Desde a primeira tentativa. Nunca doeu.

Deu.. até os dez meses de vida dela. Por que ela quis assim. Eu tinha leite, eu queria dar mais, mas ela não quis. Por isso, não há regra. Tem mães que simplesmente não produzem leite, sentem muita dor, ou até mesmo não querem (o que pra mim é a decisão mais difícil de entender), mas o que quero falar neste post é do absurdo de ser reprimida de amamentar em público.

É um retrocesso. A mãe tem que amamentar onde ela se sentir a vontade, seja na rua, no shopping, no restaurante, ou onde for. O raciocínio é óbvio, o bebê ou até mesmo a criança de mais de dois anos, estão se alimentando. Comendo como comemos na rua.

Ok, só não vamos ser radicais em dizer que é algo natural andar de seio de fora, porque em outra situação não andaríamos. Mas nenhuma mulher faz isso porque quer se aparecer, mas sim alimentar seu filho.



O Mamãe me Contou está engajado na Semana do Aleitamento Materno defendendo: O direito de amamentar em público sem repressão; Incentivo e orientação para mães de primeira viagem; E campanhas midiáticas para conscientização em massa.

10 benefícios da amamentação para o seu bebê

Fortalece a imunidade
Contém células de defesa e fatores anti-infecciosos capazes de proteger o organismo do recém-nascido. "As infecções comuns dos primeiros seis meses, como a otite, afetam menos as crianças que são amamentadas", diz a pediatra Natasha Slhessarenko, do Laboratório Pasteur, em Brasília.

Contato com a mãe

Atua no sistema nervoso da mãe, diminuindo o estresse. "Além disso, o contato com a mãe faz com que o bebê se sinta mais seguro e tranquilo, evitando o choro e a ansiedade na criança", afirma o obstetra e especialista em Medicina Fetal Jurandir Piassi, do Lavoisier Medicina Diagnóstica, em São Paulo.

Melhor alimento para o intestino

A pediatra Ana Gabriela Pavanelli Roperto, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo explica que o leite humano contém enzimas já conhecidas pelo organismo da criança. "Os componentes do leite de vaca ou leites artificiais são estranhos para o bebê e, por isso, podem causar alergias intestinais e deficiência de ferro", diz. 
VOCÊ SABIA? Crianças que mamam no peito podem inclusive ficar até oito dias sem evacuar, justamente porque todos os componentes do leite materno são aproveitaDos pelo organismo, não havendo necessidade de evacuação.

Diminui o risco de alergias

O esforço do bebê para sugar o leite ajuda no desenvolvimento dos pulmões, fortalecendo o órgão contra alergias. "Outros estudos mostram que as alergias começam no primeiro ano de vida, e quase sempre estão associadas à proteína do leite de vaca", diz a pediatra Natasha. 'O leite de vaca está associado a irritações no organismo no bebê, podendo levar ao surgimento de dermatiterinitesinusite,bronquite asmática e amigdalite." 

Evita cólicas

A grande razão para o leite materno prevenir cólicas no bebê são as proteínas presentes em sua composição. Sylvio Monteiro de Barros explica que existem dois tipos de proteínas: as de difícil digestão (caseínas), e as de fácil digestão (globulinas). "O leite de vaca tem muito mais proteínas do que o leite materno, porém a proteína que o leite de vaca tem é basicamente caseína, e o leite humano é constituído de globulinas", diz o pediatra. Por conter esse tipo de proteína, o leite materno não fermenta tanto para ser digerido, produzindo menos gases e evitando as cólicas. "Outro fator para cólicas é a ingestão de ar pelo bebê, que é muito maior com a mamadeira do que no peito." 

Previne doenças futuras

Ao usar a mamadeira para alimentar seu filho, você está retirando a primeira parte da digestão do alimento, que fica na boca. "A mamadeira faz com que o leite vá direto para a garganta do bebê, comprometendo tanto o processo digestivo quanto de saciedade", diz o pediatra Sylvio. Isso fará com que a criança coma mais do que o necessário e ela tenha predisposição ao acúmulo de gordura. Segundo o especialista, mesmo o leite materno, quando oferecido na mamadeira, pode favorecer esses problemas. 

Além disso, a quantidade de sódio, potássio, magnésio e proteínas presente nos outros leites é maior que no leite da mãe, fator que pode sobrecarregar o sistema da criança, causando alterações no processo de digestão e favorecendo o surgimento de doenças no futuro, como síndrome metabólicaobesidadediabeteshipertensão edoença celíaca.

Combate à anemia

O leite materno possui muito mais de ferro e concentrações menores de cálcio, quando comparado ao leite de vaca. "O ferro presente nos outros leites não é suficiente para o bebê, sendo necessária a suplementação", diz o obstetra Jurandir Piassi, especialista em Medicina Fetal do Lavoisier Medicina Diagnóstica. "Já o cálcio em abundância nos outros leites pode inibir a absorção de ferro, diminuindo ainda mais a presença desse nutriente no organismo do bebê e favorecendo a anemia ferropriva", completa. 

ATENÇÃO: A partir dos seis meses, é preciso introduzir alimentos ricos em ferro, como as carnes, na dieta da criança, pois a mãe vai naturalmente diminuindo a produção natural de ferro. "Como o bebê ainda não consegue mastigar direito, o melhor a fazer é colocar a carne na sopa e servir apenas o caldo, que possui os nutrientes da carne diluídos no cozimento."

Ajuda no desenvolvimento cognitivo

Um estudo feito com 12 mil bebês e publicado no The Journal of Pediatrics revelou que crianças amamentadas desenvolvem mais rapidamente o cérebro, apresentando melhor desempenho de vocabulário e raciocínio. A análise foi liderada por cientistas doInstitute for Social and Economic Research at the University of Essex, na Inglaterra. O pediatra Sylvio conta que a gordura presente no leite materno é constituída por ácidos graxos poli-insaturados, responsáveis por formar os neurônios da criança e favorecer as sinapses nervosas. "O desenvolvimento de cerca de 80% do cérebro acontece nos primeiros dois anos de vida, por isso a importância dessa gordura no leite da mãe", diz. O especialista reforça a importância da alimentação da mãe para que a criança consiga todos esses nutrientes: "Se a mãe tiver uma dieta rica em peixes de água fria, como salmão e cavalinha, a criança irá obter mais gorduras por meio da amamentação e isso irá facilitar seu desenvolvimento cognitivo." 

Desenvolve a arcada dentária

O movimento de amamentação é excelente para a dentição e para a fala do bebê. 'Há estímulo para o desenvolvimento dos ossos do crânio e da face, fazendo com que os dentes se encaixem de forma adequada", diz a fonoaudióloga Andrea Motta, da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. "Amamentar também promove estímulos favoráveis ao desenvolvimento da musculatura da boca e da face, o que futuramente irá refletir na respiração, fala, mastigação e deglutição." 

Ajuda no crescimento de prematuros

Os bancos de leite existentes hoje no Brasil são basicamente para o desenvolvimento de bebês prematuros. "Quanto mais prematuro é o bebê, mais imaturo é o seu sistema digestivo e maior a probabilidade de desenvolver alergias", diz pediatra Natasha. "Além disso, o prematuro precisa dos nutrientes do leite materno para desenvolver melhor todos os seus sistemas, mais imaturos do que deveriam."