Para mim a licença maternidade deveria durar 730 dias! Nenhuma mãe merece deixar um filho de 4 ou 6 meses em casa. Infelizmente nenhuma empresa pode pagar por tantos meses sem a funcionária e infelizmente nem todas as mães podem abandonar a renda da casa somente nas mãos do marido, quando o tem.
A verdade é que essa é a dura realidade do século e temos que nos preparar para esse momento. Seja decidindo ficar em casa e pensando em se dedicar 100% ao bebê, ou incrementar a renda com uma atividade em casa, ou ainda se preparando para voltar de cabeça para a carreira e organizar como tudo vai funcionar com a rotina do bebê.
Durante a minha licença eu aproveitei ao máximo a minha pequena e já me preparo psicologicamente pra voltar a rotina da redação. Por enquanto gosto de colocar ela no carro e sair para visitar as amigas, passar a tarde dormindo narizinho com narizinho, contar estórias, puxar conversa, fazer cócegas e beijar muito meu bebê!
Trabalho em empresa privada e tive só 120 dias de licença maternidade. Como eu entrei antes da Isabel nascer tive que juntar 15 dias de férias para ela completar 4 meses antes de eu voltar. Planejamos deixar ela com o papai durante a manhã e a tarde com uma cuidadora, por apenas três horas, já que eu trabalho sete.
Ainda não ensaiamos, mas a intensão é tirar meu leite e dar na mamadeira para ela enquanto eu estiver fora. Volto dia 8 de junho e ainda quero ensaiar esse processo. Quando eu estiver em processo compartilho com vocês. Por enquanto aceito sugestões e dicas de mamães que já passaram por isso.
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Isa foi visitar o trabalho da mamãe com um mês de vida |
Segundo o Ibope, 67% das mães trabalham fora de casa, dessas 81% buscam independência financeira e 90% também consideram a realização pessoal. Pra mim é só pelo financeiro mesmo.
Estudos mostram que, após ter filhos, as mulheres trabalham ainda melhor. Uma pesquisa realizada pela Micrisoft, em 2014, com 2 mil funcionárias e 500 empregadores nos Estados Unidos, descobriu que muitas melhoram o desempenho profissional após a vinda dos filhos. Entre as principais mudanças está a capacidade de executar várias tarefas ao mesmo tempo (relatada por 62% das mães), a gestão mais organizada do tempo (50%) e o aumento das relações cordiais com colegas (34%). Os empregadores ouvidos (57%) concordam que mulheres com filhos atuam melhor em equipe do que as que ainda não são.*
*Trecho retirado da Revista Crescer de Maio de 2015
Tomara que as empresas atentem a essa estatísticas, pois muitas organizações preferem a contratação de homens (cuja licença "paternidade" são míseros 5 dias) devido ao medo das mulheres engravidarem e passarem por todo esse processo.
ResponderExcluir"Elas são maioria só na população. Mas o mercado de trabalho estão longe de dominar. As empresas ainda as temem devido à concorrência das obrigações domésticas. Outro temor: o afastamento durante a licença-maternidade." Trecho de uma matéria na Folha online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u3293.shtml
Não sou contra a mulher no mercado de trabalho, pelo contrário. Mas realmente, deixar uma criança que ainda mama para retornar ao trabalho nenhuma mãe merece, mas essa é a realidade dos dias de hoje que a nossa sociedade criou. Se nossa economia, educação fossem dignas para nos sustentarmos, a mulher no mercado seria apenas para dar um "plus" na renda e poderia escolher nesse momento tão bom, se quer ou não voltar a trabalhar.